Novo Audi A3 é material refinado
Novo Audi A3 eleva níveis de sofisticação e qualidade construtiva entre os hatches médios
Doze anos após o lançamento do primeiro A3, o hatch da Audi chega à terceira geração com mais tecnologia do que nunca. Apesar de visualmente se parecer muito com o anterior, o "best seller" da marca – com quase 3 milhões de unidades vendidas no mundo – mudou bastante. A carroceria é toda nova, assim como o interior e a plataforma. O A3 é o primeiro carro do Grupo Volkswagen a usar a nova plataforma MQB, produzida em alumínio e aço. Ela estará sob nada menos que 40 modelos do grupo, o que demonstra sua enorme versatilidade de configurações, de hatches compactos a stations e utilitários.
Inicialmente, o hatch só estará disponível com duas portas. A versão Sportback ficou para 2013. Depois dela, virão variantes esportivas, híbridas plug-in e até mesmo um sedã. O preço estimado para a versão básica do duas portas gira em torno dos 26 mil euros, equivalentes a R$ 68 mil. Além dela, haverá a Ambition e a Ambiente, mais luxuosas. Também em um primeiro momento, os motores serão restritos ao 1.4 e 1.8 TFSI a gasolina – de 122 cv e 180 cv respectivamente –, e ao 2.0 litros TDI diesel, com 150 cv, que deverá corresponder à maior parcela das vendas.
Doze anos após o lançamento do primeiro A3, o hatch da Audi chega à terceira geração com mais tecnologia do que nunca. Apesar de visualmente se parecer muito com o anterior, o "best seller" da marca – com quase 3 milhões de unidades vendidas no mundo – mudou bastante. A carroceria é toda nova, assim como o interior e a plataforma. O A3 é o primeiro carro do Grupo Volkswagen a usar a nova plataforma MQB, produzida em alumínio e aço. Ela estará sob nada menos que 40 modelos do grupo, o que demonstra sua enorme versatilidade de configurações, de hatches compactos a stations e utilitários.
Inicialmente, o hatch só estará disponível com duas portas. A versão Sportback ficou para 2013. Depois dela, virão variantes esportivas, híbridas plug-in e até mesmo um sedã. O preço estimado para a versão básica do duas portas gira em torno dos 26 mil euros, equivalentes a R$ 68 mil. Além dela, haverá a Ambition e a Ambiente, mais luxuosas. Também em um primeiro momento, os motores serão restritos ao 1.4 e 1.8 TFSI a gasolina – de 122 cv e 180 cv respectivamente –, e ao 2.0 litros TDI diesel, com 150 cv, que deverá corresponder à maior parcela das vendas.
Por dentro, o novo A3 ficou maior. Ainda que o espaço atrás não seja abundante, uma vez acomodados, os passageiros têm área livre suficiente. Na frente, os ocupantes viajam com conforto e o motorista desfruta de várias opções de ajustes no posto de comando. O acabamento é primoroso. Muito melhor que o A3 de até então e acima até de carros de segmentos superiores da Audi. A qualidade dos revestimentos chega, inclusive, a partes menos visíveis do painel. A nova plataforma ainda o deixou 80 kg mais leve e possibilitou uma melhor distribuição de peso entre os eixos, que se reflete no comportamento dinâmico do carro.
A Audi também encheu o novo carro de tecnologia. O sistema MMI de entretenimento ganhou uma tela de 7 polegadas retrátil muito fina, que se esconde no painel quando fora de uso. O navegador inclui diversas funções do Google, como o Street View, que, em vez do mapa, mostra a imagem real da rua de destino. Além disso, o equipamento ainda se conecta com os perfis do motorista em redes sociais através da internet.
Impressões ao dirigir
Melhor safra
Mallorca/Espanha – Ao volante, o novo A3 surpreende pela suavidade. É até mesmo difícil perceber a diferença entre os motores diesel e gasolina, com os níveis de ruído e vibrações bastante reduzidos em relação ao modelo anterior. O 2.0 TDI acoplado ao câmbio automatizado S Tronic de dupla embreagem forma um conjunto muito bom, com ótima dose de força constante entre 1 mil e 4.200 rpm, com arrancadas e retomadas decididas.
Apesar de muito moderna, a transmissão já começa a ser superada pelos concorrentes. A BMW instalou no novo 120d uma caixa da ZF de oito marchas, que acaba tendo reações mais prontas ao acelerador do que a S Tronic. No entanto, essa morosidade é bastante reduzida com o modo esportivo acionado.
Melhor safra
Mallorca/Espanha – Ao volante, o novo A3 surpreende pela suavidade. É até mesmo difícil perceber a diferença entre os motores diesel e gasolina, com os níveis de ruído e vibrações bastante reduzidos em relação ao modelo anterior. O 2.0 TDI acoplado ao câmbio automatizado S Tronic de dupla embreagem forma um conjunto muito bom, com ótima dose de força constante entre 1 mil e 4.200 rpm, com arrancadas e retomadas decididas.
Apesar de muito moderna, a transmissão já começa a ser superada pelos concorrentes. A BMW instalou no novo 120d uma caixa da ZF de oito marchas, que acaba tendo reações mais prontas ao acelerador do que a S Tronic. No entanto, essa morosidade é bastante reduzida com o modo esportivo acionado.
O motor 1.4 TFSI, que equipa o A1 no Brasil, também se mostrou bem adequado ao novo carro. O propulsor definitivamente parece ter maior deslocamento cúbico, já que a força plena chega a apenas 1.800 rpm e segue até as 4 mil rotações. A entrega de potência é bastante progressiva, sem trancos ou mudanças no comportamento com a entrada do turbo. Esse motor ainda traz o sistema de corte de cilindros, que desliga dois cilindros quando em carga baixa e constante, para maior economia de combustível e menor emissão de poluentes. Tanto o corte quanto a "volta à vida" dos cilindros é praticamente imperceptível ao volante.
A Audi aproveitou a nova plataforma para fazer do A3 um carro bom de dirigir, muito superior aos antecessores nesse quesito. A suspensão segura bem o modelo nas curvas fechadas e há pouca rolagem da dianteira, mesmo quando provocada. O rodar também é muito sólido e confortável.
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